terça-feira, 9 de abril de 2024

Lógica da Reencarnação

 Casa Espírita Missionários da Luz - DIJ – Mocidade: > 14 anos

05/04/2024

Tema: Lógica da Reencarnação

Objetivos:

- Perceber a lógica na qual se funda a doutrina da reencarnação;

- Reconhecer na reencarnação, a ação da justiça divina e o meio de evolução dos Espíritos;

- Analisar as questões de identidade de gênero e homossexualidade à luz da reencarnação.

Bibliografia:

- O Livro dos Espíritos, pergs 167 à 171 (Da Pluralidade das Existências), 199 (Sorte das crianças depois da morte), Cap. V (item 222), parágrafos 6* ao 9*; pergs: 200 à 202 (Sexo nos Espíritos), pergs 258 e 262 (Escolha das Provas), 346 à 350 (União da Alma ao Corpo), 392 e 393 (Esquecimento do Passado); perg. 861 (Lei de Liberdade - Fatalidade);

- Evangelho, Cap. VI (O Cristo Consolador), item 4 – 3* e 4* parágrafos; Cap, VII, Bem-aventurados os pobres de espírito, item 13 (Missão do homem inteligente na Terra);

- O Céu e o Inferno, 2ª parte, Cap II ‘Espíritos Felizes’ – ‘Maurice Gontran; Cap. V ‘Suicidas’ – ‘Félicien’;

- Nossos Filhos São Espíritos, Hermínio C. Miranda.


Bibliografia relativa a questão da sexualidade:

- Revista espírita — 1866 > Janeiro > ‘As mulheres tem alma?’;

- Vida e Sexo, Emmanuel/Chico Xavier, Cap. 21 “Homossexualidade”;

- Educação e Vivências – Raul Teixeira/Camilo - “Homossexualismo e Educação”;

- Desafios da Educação – Raul Teixeira/Camilo, perg.27;

- Desafios da Vida Familiar – Camilo/Raul Teixeira – pergs. 12, 13 e 28;

- Loucura e Obsessão – Manoel P. Miranda/Divaldo Pereira Franco, Cap 5 e 6;

- Adolescência e Vida, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap. 22 - O Adolescente e os Transtornos Sexuais;

- Encontro com a Paz e a Saúde, Joanna de Ângelis, Cap.8 - Reflexões Sobre A Sexualidade, item ' Compromissos ético-morais em relação à conduta sexual';

- Dias Gloriosos, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, cap. 14, Mudança de Sexo;

- Estudos Espíritas – Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap. 20 “Sexo”;

- Atualidade do Pensamento Espírita – Vianna de Carvalho/Divaldo Pereira Franco – perg. 179;

- Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda, Cap. 15,16, 18 e 23;

- Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Triunfo Pessoal, Cap. 5, item ‘A conscientização dos arquétipos primordiais’.

Material: papel de recado e caneta para cada jovem; caixa com papéis contendo cada um, uma situação de vida; um exemplar de O LE.

Desenvolvimento:

1. Motivação Inicial: Trabalho em grupos

Dar um papel colorido de recado e uma caneta a cada jovem, para que respondam a pergunta:
- Qual é a lógica que baseia a doutrina da reencarnação?

Depois de responderem, recolher os papéis e redistribuir, pedindo que cada um leia a resposta no papel que recebeu, dizendo se concorda com a resposta dada pelo colega.

Depois de todos terem lido, ler a perg. 171 de o LE:

171. Em que se funda o dogma da reencarnação?

Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento..."

Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova. (…)

A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam.

2. Desenvolvimento

Falar com o grupo que esse é o nosso tema de hoje: a Lógica da reencarnação.

- Sabemos pela revelação dos Espíritos que a reencarnação existe.
- Entendemos a reencarnação de acordo com a Bondade e Justiça de Deus.

- Sabemos pelos diversos relatos de pessoas que possuem lembranças de vidas passadas, que de fato, a reencarnação existe.

Então agora, vamos estudar como que a reencarnação acontece: qual é a lógica usada pelo Espírito para definir a sua próxima encarnação?

Vamos fazer essas reflexões, a partir de situações que vemos no nosso cotidiano:

- Cada um por vez, pega uma situação e analisa qual foi a lógica que comandou o projeto da encarnação retratada na situação sorteada.

a) Pessoa que nasceu com deficiência cerebral severa, que não tem capacidade de raciocinar, falar, andar, cuidar de si. Totalmente dependente de outros.

==> caso provável de suicídio em anterior existência, que destruiu o corpo e desorganizou a capacidade do Espírito de raciocinar. Nesse caso, a encarnação seria um processo expiatório, para possibilitar que o Espírito possa se reorganizar funcionalmente, como que descarregando no corpo deficiente, todas as energias desequilibrantes emitidas por sua mente.

(Caso semelhante relatado em Nossos Filhos São Espíritos).


b) Pessoa que apresentou desde a infância a questão da identidade de gênero oposta a sua organização física. Não se reconhece no gênero de seu corpo.

==> se houver interesse do grupo, abordar a questão dos conflitos da sexualidade:

Emmanuel, Vida e Sexo, Cap. 21 “Homossexualidade

A homossexualidade, (...) não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, à luz da reencarnação.

==> Podemos identificar algumas causas para a homossexualidade:

i.- vivência no mesmo sexo por muitas reencarnações, trazendo então, características das últimas numa mesma polaridade;

ii.- escolha do Espírito - oportunidade de trabalho em áreas específicas;

iii.- oportunidade pedagógica de reajustar-se, aprendizado, respeito a si e aos outros;

iv.- efeito de um processo educacional deficiente;

v.- opção sexual, em oposição à própria polaridade, pela bem urdida propaganda apresentada pela mídia;

vi.- à iniciação, quando adultos perversos e doentes estupram, ou desviam a atenção sexual do jovem em formação.

vii – processos obsessivos

c) Pessoa que desde tenra idade é um gênio no piano. Além de ser um exímio pianista tem composições consideradas como obras de arte.

==> Espírito que já tinha desenvolvido a arte da música em anteriores existências e encarnou no momento atual para trazer ao mundo sua genialidade. Como toda genialidade, que pode ser em qualquer campo da vida, traz junto o desafio do uso do talento para o bem, desenvolvendo virtudes, resistindo às tentações da vaidade e do orgulho.

(ESE, Cap, VII, Bem-aventurados os pobres de espírito, item 13 'Missão do homem inteligente na Terra')

d) Criança que nasceu saudável mas apresentou uma doença grave ainda na primeira infância, vindo a desencarnar antes de chegar à adolescência. (LE, 199 'Sorte das crianças depois da morte')

==> Como, de modo geral, todas as situações desafiantes que vemos na vida podem ter motivações espirituais diferentes, podemos pensar em algumas possibilidades:

- completar o período de uma vida terminada prematuramente em anterior existência;

- prova para os pais.

e) Jovem de 25 anos que foi baleado e morto alguns dias antes de sua formatura como engenheiro.

==> Encarnação planejada para período curto por alguma necessidade do Espírito. Não era preciso que alguém fosse o causador da morte pois ninguém nasce para errar, para cometer um crime. Porém a desencarnação do jovem ocorreria de qualquer forma na mesma época. (LE, perg 861, (Lei de Liberdade - Fatalidade))


f) Filha mais velha numa família de 7 filhos. A mãe desencarna quando a filha estava com 18 anos, e ela fica responsável pelos irmãos menores e pelo pai que é doente.

==> Caso real relatado no livro Nossos Filhos São Espíritos. Em encarnação anterior esse Espírito, agora como a filha mais velha, havia abortado 6 vezes por não querer compromissos em criar filhos. E o pai atual era um amante dela, nessa existência anterior, que se perdeu na bebida devido a ações irresponsáveis dela. Encarnação como oportunidade de cuidar daqueles que ela desprezou e prejudicou na existência anterior.

g) Filho único, inteligência rara, caráter doce, terno e simpático, morre de afecção pulmonar aos 18 anos.

==> caso relatado em O CeI, 2ª parte, Cap II ‘Espíritos Felizes’ – ‘Maurice Gontran:

- para levar aos pais a ideia da vida futura;

- encarnação prevista para esse tempo, pois Espírito pois tinha uma missão mais elevada a cumprir.

h) Era um homem rico, instruído, bom caráter, honrado, que por motivos de falsas especulações teve a fortuna comprometida e, não lhe sendo possível repará-la em razão da idade avançada, cedeu ao desânimo, enforcando-se.

==> caso relatado em O CeI, 2ª parte, Cap V ‘Suicidas’ – Félicien. Essa foi a 4ª vez que cometeu suicídio. A provação na encarnação consistia em resistir à tentação do suicídio.

3. Conclusão

- Não devemos julgar as situações que vemos na vida pois não sabemos dos compromissos espirituais de cada um. Situações aparentemente iguais, podem ter causas espirituais diferentes, pois dependem das necessidades e condições de cada Espírito.

- Cada Espírito, junto a seus guias espirituais, planeja sua próxima encarnação, com objetivos específicos a alcançar visando sua evolução espiritual. Quando o Espírito não tem condições mentais de fazer essa escolha, seus guias escolhem por ele.

- Importante sabermos que a encarnação é sempre para oportunidades de progresso do Espírito. Toda situação que a vida nos apresenta, é processo educativo, nunca punitivo, com vistas à nossa felicidade como Espíritos imortais que somos.

4. Exercícios de respiração profunda, prece final e passes coletivos.

Avaliação:

Encontro com 8 jovens, com boa participação. Na atividade inicial, praticamente todos colocaram a lógica da reencarnação como sendo oportunidade de nova chance, de ajustar erros do passado. Não deu tempo de sortearem todos os casos. Não foram sorteadadas as situações do jovem assassinado nem do caso da identidade de gênero.

Anexos – Subsídios teóricos sobre Conflitos Sexuais

LE, Sexo nos Espíritos.

200. Têm sexos os Espíritos?

Não como o entendeis, pois que os sexos dependem do organismo. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na semelhança dos sentimentos.”

201. Em nova existência, pode o Espírito que animou o corpo de um homem animar o de uma mulher e vice-versa?

Decerto; são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres.”

202. Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?

Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar.”

Os Espíritos encarnam como homens ou como mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes proporciona provações e deveres especiais e, com isso, ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem encarnasse só saberia o que sabem os homens.

Vida e Sexo – Emmanuel/Chico Xavier – Cap. 21 “Homossexualidade”

Observadas as tendências homossexuais dos companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o amparo educativo adequado, tanto quanto se administra instrução à maioria heterossexual. E para que isso se verifique em linhas de justiça e compreensão, caminha o mundo de hoje para mais alto entendimento dos problemas do amor e do sexo, porquanto, à frente da vida eterna, os erros e acertos dos irmãos de qualquer procedência, nos domínios do sexo e do amor, são analisados pelo mesmo elevado gabarito de Justiça e Misericórdia. Isso porque todos os assuntos nessa área da evolução e da vida se especificam na intimidade da consciência de cada um.”

Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda

Exemplo da perfeita identificação da anima com o animus, Ele é todo harmonia que cativa e arrebata as multidões. (Prefácio)

Jesus sintetizou as duas naturezas, fundindo em uni­dade harmônica a anima ao animus, harmonizando a Sua conduta sem traição de qualquer arquétipo ancestral em uma imagem integrada de Ser ideal. (Cap. 15 A vingança)

Esse amor não censurou ninguém, porque é femini­no, maternal; no entanto, advertiu, caracterizando ser tam­bém masculino, paternal, em perfeita identidade da anima com o animus, em perfeita harmonia no Homem-Jesus. (Cap.16 O Ódio)

Jesus, o Homem pleno, realizador harmônico do Seu animus com a Sua anima, perfeitamente identificado com o Eu profundo, que desvelava em todos os momentos, jamais assumindo posturas incompatíveis com os conteúdos das lições vivas que ministrava. (Cap.18 A Beneficência)

Jesus-Homem, à luz da Psicologia Profunda, arre­bentou esse pressuposto de dominação patriarcal, realizan­do a superior androginia figurativa, quando harmonizou o Seu animus com a Sua anima, em perfeita identidade de conteúdos, o que Lhe permitiu transitar pelos diferentes comportamentos emocionais, mantendo a mesma qualida­de de conduta.

Jamais Lhe aconteceu a predominância essencial de um conteúdo psicológico em detrimento do outro, que sempre se encarrega de contrabalançar a atitude, destacan­do o ser essencial e não o seu exterior.

Essa dualidade será sempre vivida em tal elevação, que Ele superou o ambiente em que viveu, destacando-se pela qualidade de valores adotados e propostos, sem jamais desvincular-se do programa que veio trazer ao mundo, re­volucionando as mentes e preparando-as para o advento da Nova Era. (Cap.23 A Avareza)


Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Triunfo Pessoal, Cap. 5, item ‘A conscientização dos arquétipos primordiais’.

A anima/ animus ou alter ego é também o resultado dos impulsos e tendências que foram rejeitados pela família e pela sociedade, que se aglutinam, formando imagens que permanecem na superfície do inconsciente pessoal. Quando, em qualquer circunstância, uma porção de um par de opostos é conscientizada ou apresentada à luz do discernimento, a outra, a que não foi aceita, desce e, numa metáfora, transforma-se em sombra no inconsciente. (...)

Da mesma forma, esses resquícios da anima/animus merecem considerações lúcidas, de forma que sejam identificados com heranças de vivências em reencarnações transatas, que não foram absorvidas como deveriam pelo Si profundo.

No processo da evolução e, por todo o sempre, o Espírito é assexuado, experienciando as duas polaridades - responsáveis pela perpetuação da espécie humana —, nas quais a vigência de hormônios específicos encarrega-se de desenvolver aptidões ora físicas, morais, intelectuais, ora emocionais diferentes, a fim de realizar a individuação plena, desse modo, sintetizando os valores que decorrem de ambos os sexos em uma totalidade harmônica.

Um Espírito que se haja reencarnado por diversas vezes na masculinidade e, subitamente inicie experiências femininas, apresentará uma anatomia constituída pelos implementos correspondentes; no entanto, o seu será um psiquismo animus, mediante o qual revelará as potências acumuladas, que o propelem a atitudes masculinas, não obstante a sua constituição fisiológica feminil.

Nos casos opostos, o ser masculino herdará as experiências femininas, dando vitalidade à anima, que predominará em seus conteúdos psicológicos.

É muito provável que esse animus/anima, em supremacia psíquica sobre a organização anatômica, faculte ao indivíduo identificar-se como seu oposto em outro ser cuja organização fisiológica seja diversa da sua exteriorização psicológica.

Graças a essa identificação dos conteúdos arquetípicos, o homem, no uso de suas funções, mas de aparência frágil e compleição emocional gentil, em quem a anima se encontra prevalecente, irá vincular-se a uma mulher cujo animus desempenhe um papel de comando na área da personalidade e dos relacionamentos. O oposto também é real, pois que da mesma gênese, e de consequências idênticas.

Sem qualquer prejuízo para a saudável convivência sexual, os arquétipos complementam-se, produzindo harmonia, o que se torna perturbador, quando essa identificação não é levada em conta e a atração é mais física do que psicológica…

O malogro de muitos relacionamentos na área da afetividade tem a sua psicogênese nesse comportamento desidentificado que existe entre os parceiros, que se sentem defraudados nas suas aspirações inconscientes de equilíbrio e complementação emocional.

A integração dos conteúdos anima /animus, parcial que seja, proporciona melhor capacidade para lidar com a realidade das demais pessoas, tanto quanto da própria psique.

Multiplicam-se os casos nos quais as parcerias psicológicas são responsáveis pelos sucessos e desastres emocionais entre os indivíduos.

A conscientização da necessidade de conviver com pessoas que preencham as lacunas emocionais que existem na afetividade, auxiliará com segurança os relacionamentos humanos exitosos.


Revista espírita — 1866 > Janeiro > As mulheres tem alma?

Os órgãos sexuais só existem no organismo. Eles são necessários à reprodução dos seres materiais. Mas os Espíritos, sendo criação de Deus, não se reproduzem uns pelos outros, razão pela qual os órgãos sexuais seriam inúteis no mundo espiritual. (...)

Devendo os Espíritos progredir em tudo e adquirir todos os conhecimentos, cada um é chamado a concorrer aos diversos trabalhos e a passar por diferentes gêneros de provas. É por isso que eles renascem alternativamente ricos ou pobres, senhores ou servos, profissionais do pensamento ou da matéria. (...)

É com o mesmo objetivo que os Espíritos se encarnam nos diferentes sexos. Aquele que foi homem poderá renascer mulher, e aquele que foi mulher poderá renascer homem, a fim de realizar os deveres de cada uma dessas posições, e de submeter-se às provas respectivas.

Sofrendo o Espírito encarnado a influência do organismo, seu caráter se modifica conforme as circunstâncias e se dobra às necessidades e às exigências impostas por esse mesmo organismo. Essa influência não se apaga imediatamente após a destruição do envoltório material, da mesma forma que ele não perde instantaneamente os gostos e hábitos terrenos. Depois, pode acontecer que o Espírito percorra uma série de existências no mesmo sexo, o que faz com que durante muito tempo ele possa conservar, na condição de Espírito, o caráter de homem ou de mulher, cuja marca nele ficou impressa. Somente quando chegado a um certo grau de adiantamento e de desmaterialização é que a influência da matéria se apaga completamente e, com ela, o caráter dos sexos.

Se essa influência da vida corporal repercute na vida espiritual, o mesmo se dá quando o Espírito passa da vida espiritual para a corporal (...). Mudando de sexo ele poderá, portanto, sob essa impressão e em sua nova encarnação, conservar os gostos, as inclinações e o caráter inerentes ao sexo que acaba de deixar. Assim se explicam certas anomalias aparentes, notadas no caráter de certos homens e de certas mulheres.


Educação e Vivências – Raul Teixeira/Camilo - “Homossexualismo e Educação”

decorrentes de processos educacionais deletérios que se apoiaram em inclinações morais deficitárias, ainda não são suficientemente amadurecidas para a verdadeira liberdade, os dramas homossexuais têm lugar na intimidade das criaturas largamente.”

Motivados, ainda, por terríveis programas obsessivos, que antigos inimigos desencarnados engendram por vingança ou, ainda, decorrentes de perturbações psiquiátricas não devidamente diagnosticadas, explodem quadros homossexuais, aqui e acolá. (…)”